Foto: Reprodução Internet
Como estava sendo especulado, a Anatel suspendeu a venda de chips e
serviços de dados e voz das operadoras Claro, Tim e Oi, após frequentes
reclamações dos consumidores em relação aos serviços dessas empresas. As
três representam 70% do mercado de telefonia do Brasil, com 179,4
milhões de acessos móveis. As informações foram dadas pelo órgão em uma
coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta (18), em Brasília. A
medida vale a partir da próxima segunda-feira (23)
As punições são diferentes para cada operadora. A Tim está proibida
de vender novas linhas em 18 estados mais o Distrito Federal: Acre,
Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhã,
Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins. A Oi terá as
vendas suspensas em cinco: Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e
Rio Grande do Sul. Já a Claro, nos estados de Santa Catarina, Sergipe e
São Paulo. A condição para quem retomem a comercialização é melhorar a
qualidade do serviço oferecido. Um plano de investimentos para os
próximos 12 meses, chamado de “Plano de Ação de Melhorias” deverá ser
anunciado em até 30 dias. Caso descumpram esta medida cautelar, a multa
será de R$ 200 mil por dia.
As três operadoras estão entre as empresas que mais recebem queixas
dos consumidores, de acordo com dados do Procon-SP. A Claro é a terceira
companhia mais reclamada de janeiro a 17 de julho deste ano, com 2.320
queixas. A TIM aparece em sexto lugar com 1.682 reclamações, e a Oi, em
11º, com 1.164 queixas. As ações das empresas operaram em queda na bolsa
de valores durante a tarde desta quarta.
“Não se trata de multa, mas de a Anatel preservar uma situação,
atuando preventivamente. A nossa intenção é de fazer um processo de
‘arrumação’ no mercado de telefonia”, disse o presidente da Anatel, João
Rezende. Apesar da Vivo, Sercomtel e CTBC não terem sido proibidas de
vender chips, elas também terão que entregar o “Plano de Ação de
Melhoria” para as áreas em que atuam. Segundo o órgão, a decisão de hoje
baseou-se em uma análise técnica dos últimos doze meses.
Fonte: blogs.ne10.uol.com.br
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